quinta-feira, 18 de novembro de 2010

COMBATE A PRODUTOS PIRATEADOS

No Brasil, A Receita Federal de São Paulo, informou na manhã desta quinta-feira (18) que apreendeu 110 toneladas de produtos, com valor estimado em R$ 135 milhões, na operação Leão Expresso 2010, considerada pelo órgão como a maior apreensão da historia.

A operação durou 108 dias e foi realizada entre 14 de Julho e o fim de Outubro. De acordo com a Receita, 130 empresas físicas e jurídicas importavam ilegalmente essas mercadorias apreendidas. Elas foram actuadas e vão responder administrativamente. A Receita enviou ainda ao Ministério Público Federal notícia-crime para que as empresas também respondam criminalmente. A punição pode ser de um a quatro anos de reclusão.
Dos R$ 135 milhões em produtos, celulares representam quase R$ 90 milhões
Em depósito da Receita no bairro do Ipiranga, na capital Paulista, os produtos foram empilhados e encaixotados. Alguns foram retirados para apresentação à imprensa e, em sua maioria, estão celulares de diversas marcas, jogos electrónicos, óculos, relógios, câmaras e itens de vestuário, como bolsas e blusas de marcas famosas.
De acordo com o superintendente da Receita em São Paulo, José Guilherme Vasconcelos, cerca de 70% dos itens são falsificados. Os demais são produtos originais, mas importados de forma irregular.
Equipamentos originais importados de forma irregular, de acordo com a Receita
"É a maior operação de apreensão. Temos muitos itens falsificados, mas também originais. Temos uma colecção de fraudes. Há casos de falsificados, mas produtos bem próximos aos originais. E temos também falsa declaração de produtos, quem declara determinada mercadoria mas traz uma de maior valor para fugir aos impostos. E temos fraudes a marcas famosas. A falsificação de produtos é hoje o crime da década. Tudo é copiado, tudo é falsificado. Isso traz enormes prejuízos para investimentos em tecnologia, mercado de trabalho. E a Receita combate isso", afirmou Vasconcelos.
Conforme o superintendente da Receita, todos os itens falsificados serão destruídos. Já os originais serão leiloados, doados ou incorporados ao património público.
Que tal se as ALFANDEGAS de MOÇAMBIQUE desencadeassem uma operação deste género? Ficaríamos sem produtos na maior das lojas desta cidade ai estavam abertas as portas para especulação de preços dos produtos originais.